sexta-feira, 4 de julho de 2014

Tragédia Colombiana



- Constantes maus posicionamentos de toda a linha defensiva (aliás chamar linha aquilo já é um elogio)
- Referências individuais (como se pode ver na imagem) e mau controlo da profundidade.
- Grande vulnerabilidade a sair desde trás (em organização ofensiva, a Colômbia tenta sair sempre pelos dois centrais, com os dois médios de contenção perto e com os dois laterais a serem quase sempre a opção para levar a bola para a frente. Contudo, em 80 % não há desenvolvimento e então assiste-se ao "chutão" para a frente.
- Quando pressionados, a linha defensiva colombiana entra em pânico. Péssimos a nível técnico, se o Brasil optar por pressionar a primeira fase de construção, é certo que os comandados de Pekerman percam muitas bolas ainda no seu meio-campo.
- Em termos ofensivos, nada de mais. Muita correria, muita vontade mas inteligência quase nula. Vive demasiado das iniciativas individuais dos seus jogadores e sobretudo da capacidade do seu nº10, James. 
- James e Jackson. As duas melhores armas do "cafeteros". A melhor Colômbia surge quando James aparece no espaço central "entre-linhas" pois é ai que a sua visão de jogo e criatividade elevam o jogo colombiano para outro nível. Já Jackson é sem dúvida o melhor avançado da selecção e a continuar assim será impossível ao Porto segurar o colombiano. Muito inteligente e forte fisicamente, é importante a conseguir segurar a bola mas também quando baixa para os apoios frontais.

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